Nada disso de a arte imita a vida, ou o contrário. Bobagens.
Nesta verdadeira quarta-feira de cinzas, no começo da madrugada (meu horário!), trocando de canal só para ter certeza que não havia nada interessante passando antes de ir dormir, eis que me surge algo interessantíssimo.
Sorrindo lembrei dos meus posts “Os homens da minha vida”, pensei até em nomear este post como mais uma versão dele. Mas, enfim, é mais uma versão, mas o título será outro.
Não falarei sobre o filme. Nada demais na direção, nem na fotografia. Talvez nem na atuação, exceto o pai da menina Jasira. A atriz novata que faz a Jasira tem uma mania “boca aberta” (literalmente) que pode chegar a irritar.
Mas o roteiro, baseado em livro, é de uma beleza sublime. Eu diria, perfeito. Que “Beleza Americana” que nada! Acho o filme boboca. Tabu (Nothing is Private) não pode sequer ser comparado a essa estapafúrdia estória americana.
Uma menina de treze anos, apenas. E um mundo maravilhoso no sangue. Gostei dos dois títulos (não sou o tipinho que vive implicando com as traduções para o nosso idioma), Tabu define muita coisa do filme – o que me fez ficar pensando o que seria o tabu, afinal, desejos naturais (extremamente naturais) de uma menina de treze anos? Ou Nothing is Private, com intenções políticas e implicações sociais? Mas, hoje eu renomearia meus posts “Os homens da minha vida” para Nothing is Private. Gostei muito da expressão. Num blog, nothing is private.
Por que não, né?
Fica o filme com expressão artística visual dos posts. E fica aqui o vídeo da expressão musical de algumas coisas dos posts. Viu só, palavras não são tudo. Realidade não é nada!
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