Detesto listas. Mas gosto delas.
Só não tenho mesmo jeito em colocar a ordem na lista. Isso é sempre ficção.
Quando acordo, todos os dias, eu penso em uma dúzia de coisas, sem as quais não me permito sair da minha cama de casal quentinha e confortável:
1. Sonho acordada uma coisa linda e maravilhosa que poderia me acontecer (dentre as maiores loucuras).
Logo em seguida eu me obrigo a lembrar que nada – nada – do que vai me acontecer depois que eu sair da cama será tão bom quanto aquilo que eu ali deitada sonho acordada. 2. Só para lembrar que o sonho sempre superará a realidade.
Pois a realidade é feita de certas coisas: 3. O Collor é Senador da República do Brasil, eleito pelo voto POPULAR, mesmo depois do impeachment e da renúncia. É o tipo de coisa que todos deveríamos lembrar. 4. A maldade humana é imensurável, está em todos os lugares à espreita, sempre esperando que eu baixe a guarda e mesmo quando eu não baixo. 5. Sentimento não tem nada, absolutamente nada, a ver com sangue, laços familiares, nem nada.
Mas que mesmo nessa realidade 6. existem pessoas que me amam e que fariam muito por mim, 7. apesar de que não posso contar com isso e que elas mesmas podem me trair.
8. Não confio em ninguém, e fracassar em mudar isso não é um problema.
Aí o desânimo em sair da cama começa a contaminar e 9. eu decreto que vou fazer valer cada segundo, pois ainda é melhor estar vivo do que não estar. Lembro que a minha especialidade em 10. dar um fim no que me faz mal ou cortar o mal pela raiz me ajudará a voltar para a cama mais leve. Sorrindo 11. sei que há uns anjos lá no céu dos quais eu sinto saudade e que estarão sempre comigo.
E, por fim, ao pôr os pés no chão um suspiro me liberta para pensar que 12. hoje eu me dou a chance de fazer uma loucura, seja ela qual for, caso o momento oportuno se apresente!
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