Enfim

Enfim, restam as clínicas de reabilitação.

São tantas, para tantos vícios. Desde sexo (e esse vício lá precisa de reabilitação?) até drogas e compulsividades de todo gênero.

Pois será que há uma que me sirva? Reabilitar-se a quê?

Minha reabiliação seria ao que já fui e que não consigo mais ser. Como dizem no twitter, é grave?

É grave acreditar em urucubaca? É grave não querer tomar remédio? É grave eu ter conseguido tomar quatro injeções?

Não sou mais a mesma.

Mas queria reabilitar-me a uns seis anos atrás… antes da graduação. Sim, ao bom tempo ainda quando eu lia bastante, acreditava, sonhava, viajava… Enfim, quando eu não me sentia desanimada e atada. Sim, principalmente atada.

Agora vem a idade, a saúde (sempre a falta dela), a tranquilidade dos sentimentos… Enfim, coisas boas, mas que não estão completas.

Nunca nada está completo.

Se eu não fosse tão cética, talvez acreditasse nas clínicas de reabilitação. Mas duvido que eu conseguiria encontrar uma para mim. O álcool, o sexo, as drogas cotidianas e afins eu não desejo tratar.

Enfim, é preciso começar de dentro. E começou ontem. Lenta e morosamente, mas, enfim, começou.

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