Há sempre um dia no qual você encontra-se sozinho, mas sem o desejo de solidão. Para driblar essa inexatidão de sentimento e realidade você tem algumas opções:
- Sair de casa, ir a shopping, andar pelas ruas. Talvez entre a multidão você se sinta menos só.
- Tomar um banho bem quente. O calor da água pode “simular” um calor humano que você não encontra nem no seu próprio corpo.
- Pode ouvir música e deixar a TV ligada (menos eficaz) para que o barulho te faça lembrar que há “outros” nesse mundo.
- Ou ainda, você pode conectar o Google Maps no celular e ficar se localizando para que o mundo pareça menos solitário.
Talvez tenha quem entre no MSN, telefone para a mãe, vá para o bar com os amigos. Ou quem tome um tarja preta. Ou quem prefira um livro (a atividade mais solitária que há, por isso não recomendo, ela só irá enfatizar a realidade da solidão e desesperar o sentimento de companhia).
Hoje me sinto assim e pratiquei as quatro opções acima. Além disso, deixei só a luz do abajur acesa… a fraca intensidade da luz não me deixa perceber que a casa está vazia.
Apesar de sair de casa como na opção “a”, não queria encontrar ninguém, me desviei dos conhecidos. E lembrei da frase da Érica no http://desenhocego.blogspot.com/: “Não quero me esconder, mas prefiro não me mostrar.”
Embalada pela música me arrisquei à distância da poesia: vontade de ir à pé de Fpolis a Salvador e tomar banho gelado no inverno do Inferno.
Isso que nem deu um dia do mal criado Outono.
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