O conservadorismo em Joinville

Dizem que a imprensa é o quarto poder. Ouvi muito isso até que pouco mais de mês atrás eu e algumas pessoas sentimos na pele o poder que ela tem. De destruição, inclusive. Liberdade, pra mim, não tem poréns e sou daquelas que preza a liberdade de imprensa inclusive. O problema não é a liberdade da imprensa de publicar as asneiras, manipulações, mentiras e o que mais for, o problema é que as pessoas, dentro dos seus graus de instrução, culturais, valores religiosos, éticos e etc., têm níveis de compreensão diversos. Eu me sinto à vontade para ler todo e qualquer jornal, revista, assistir este ou aquele canal. Aliás, prezo muito isso porque considero enriquecedor. Analisar como, porque e o que está sendo veiculado é fundamental e é o que eu busco fazer. Por isso, desprezo quem me vem com o “ah, leu na Veja” e em seguida publica um link, sei lá, do Idelber Avelar – e se considera genial. Aliás, já devo ter escrito sobre isso.

Há quem seja oportunista e mal intencionado sem nem mesmo precisar da imprensa (a internet permite isso melhor do que em qualquer outra época). Oportunistas, pessoas mal intencionadas e maus profissionais há em todo canto – como comentei no último post. Há médicos bons e médicos ruins, há arquitetos bons e arquitetos ruins, há gerentes bons e gerentes ruins – e isso em todo lugar. Desejo aqui fazer uma análise (mesmo que longa) e usar tão somente a observação, sem recorrer muito a qualquer área específica do conhecimento ou a dados. Em um ou dois momentos talvez use coisas que a Filosofia conhece bem, mas que qualquer um pode saber – e usarei para fazer uma ironia deliciosa. Antes de começar, devo dizer que conheço pessoas que são professores em Joinville e não são profissionais ruins (para dizer algo além eu precisaria assistir às aulas deles, ouvir alguns alunos e tal). De outros tantos, porém, que conheci já não posso dizer o mesmo.

Dito tudo isto, vou ao que me motivou a escrever nesta tarde chuvosa de um típico sábado joinvilense. Algum dia na vida cogitei fazer a graduação em Jornalismo e até hoje agradeço não tê-la feito – não sei o que ensinam nesses cursos, mas o que vejo me apavora. Até fiz uma disciplina do curso na UFSC, mas, como sempre, foi com o professor banido do departamento. Ótimas aulas, aliás, e um belo dia encontrei-o no twitter. Quando você conhece um ex-esquerdista radical que por considerações práticas e intelectuais abandonou o esquerdismo você se sente menos só no mundo. Pense numa reportagem, num texto jornalístico. Leia vários e vá reparando nas semelhanças e tal. Não é difícil perceber as intenções e o formato. Como nos maus documentários, quando quem escreve/dirige quer dar status aos dados apresentados, ou uma mera interpretação gabaritada, convoca um estudioso, um “doutor”, um sabichão da área. Eles querem, simplesmente, colocar alguém para dizer aquilo que eles desejam, mas pelas palavras de alguém “entendido”, pois eles são meros jornalistas – não podem sair por aí falando de doenças, guerras e educação, seriam, pobrezinhos, acusados de dar a opinião. Às vezes penso que jornalistas ficariam melhor apenas com suas opiniões.

Agora, leia o seguinte texto: http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/politica/noticia/2014/09/saiba-como-joinville-vota-para-presidente-da-republica-4608517.html

Li isto hoje pela manhã e confesso que uma revolta de várias ordens tomou conta de mim. Tuitei freneticamente, pensei, repensei, voltei a ler. Não conheço pessoalmente nenhuma das pessoas envolvidas. Fui ler porque desconfiei que o joinvilense vota sempre ao contrário do país, e vi, só na minha hipótese, uma confirmação para a idéia que tenho de que a nossa democracia, como prevista, não funciona. Pois ela foi pensada para uma cidade não muito grande onde o “todos” era apenas uma parcela não muito grande da população – e, neste caso, talvez ela funcionasse. Desconfio que tentar adaptá-la para um país de milhões de pessoas num espaço enorme é uma furada – mas é só mais uma das minhas teorias. E fiquei curiosa, também, porque ontem tive o prazer de conhecer um morador de Joinville que é daqueles que acredita que caminhamos (o Brasil) para uma ditadura cubana. Já tinha ouvido falar dessas pessoas, mas nunca tinha conhecido pessoalmente. Elas existem – e, apesar de serem hoje motivo de chacota, prefiro manter minhas dúvidas. Pensei, antes de ler o texto, “aí estão pessoas como esta”.

Mas me surpreendi com o texto da tal reportagem. Diz ele que em apenas duas vezes o eleitorado joinvilense não acompanhou o resto do país. Porém, o mais surpreendente veio depois. O “argumento da autoridade” (sim, é intencional para remeter às falácias – não sabe o que é? Dá uma googlada rápida) foi o que me deixou abismada. Foram, então, convocados dois especialistas, dois profissionais que entendem de… (algo) para analisar o dado que a reportagem expõe: o joinvilense, por duas vezes não acompanhou a votação para presidente. Os dados são: em 2006 e 2010, os candidatos do PSDB superaram, em votos, os candidatos do PT – o que, como sabemos, não ocorreu na contagem geral dos votos.

Eis que, então, após dois parágrafos de dados, é dada a palavra ao, devidamente apresentado e já, só por isso, gabaritado, “professor de Sociologia e Ciência Sociais da Univille”. Temos alguém com formação e, tentou-se deixar bem claro, currículo – dizer de qual universidade não foi à toa. Como eu disse, não conheço pessoalmente o tal professor. O conheço, porém, do twitter. Comecei a segui-lo meses atrás. Foi difícil. Ele mesmo parecia gostar da pretensão dos títulos e currículo que possui. Depois de ler alguns absurdos, intelectuais e ideológicos, deixei de segui-lo – Twitter, te amo, queria que o mundo fosse como você. Tive meus motivos e pronto, era uma pessoa que eu não desejo conviver nem na ágora virtual que é o twitter.

O tal professor afirma que Joinville é constituída por conservadores, que quando alguém aparece com “idéias e propostas incomuns” não é bem aceito. Segundo ele, ainda, baseado em algum conhecimento histórico, a cidade não era conservadora e tenta usar como fato o dado de uma greve geral da indústria e comércio em 1917. Vamos analisar: os cidadãos legitimamente joinvilenses é que não são conservadores, pois ele afirma que “antes não era assim”, conservador é aquele que torce o nariz para o novo, e como consequência dos dados que a reportagem quer interpretar, quem vota PT não é conservador, este é quem vota no PSDB: um dualismo simples. Outra coisa que podemos perceber: quem participa de greve não é conservador. Pois se os cidadãos participaram de uma greve geral em 1917, então não são conservadores: eis o argumento da autoridade.

Mas agora vem o melhor: ele afirma categoricamente a origem do conservadorismo na cidade. A leva de pessoas do campo, do interior de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, a partir das décadas de 1940 e 1950 é que tornou a cidade conservadora. Eu preciso copiar as palavras dele (pelo menos a ele atribuídas pela reportagem) literalmente porque não há como explicar um argumento desses:

“— Foram essas pessoas que deram a Joinville uma característica conservadora. A gente costuma dizer: você pode até sair do campo, mas o campo não sai de você. Quem mora no campo sempre vê a mesma paisagem, o mesmo rio, tem a mesma rotina. As pessoas de cidades grandes estão mais abertas a mudanças — argumenta.”

Ele sentencia que “essas pessoas” é que tornaram Joinville uma cidade conservadora (vejam que ele não usa sequer o termo “predominante”). Analisemos: todas as pessoas que moram no campo vêem sempre a mesma paisagem, o mesmo rio e têm a mesma rotina. E, por isso, (como se fosse uma consequência óbvia) não conservadoras. Já que o convocado diz ter formação na Filosofia, eu lembraria do próprio Heráclito, filósofo até que bastante conhecido pela famosa idéia de que nunca entramos duas vezes no mesmo rio. Pois o rio, professor, nunca é o mesmo. Mas o seu camponês olha sempre para o mesmo rio? A paisagem do campo, exposta às intempéries, às estações do ano, aos períodos de plantio e colheita, é sempre a mesma, professor? O que há de mais mutável do que a natureza em si? Sobre a rotina: uma pessoa que mora no campo tem uma rotina mais excruciante e repetitiva do que o assalariado dos grandes centros urbanos (maioria da população destas regiões) que trabalha das 8h ao meio-dia e das 13h30 às 18h, pensando no trajeto casa-trabalho e trabalho-casa (de ônibus ou de carro ou de trem – sempre os mesmos), nos colegas, no ambiente, no trabalho repetitivo de um caixa de banco ou de um cirurgião, sempre no mesmo horário, passando pelos mesmos lugares, tendo o mesmo tempo para as mesmas coisas (refeições, família, etc.)? E há, ainda, uma contradição absurda. Pois se pessoas de grandes cidades “estão mais abertas a mudanças”, o que dizer do joinvilense hoje? Porque ele se refere a um suposto conservadorismo de pessoas que para cá vieram nas décadas de 1940 e 1950. Mas a “maior cidade do Estado” se orgulha tanto – mas tanto – de ser “cidade grande”. E os joinvilenses nascidos de 1970 e 1980 pra cá, na tal “cidade grande”, não têm, então, como serem conservadores porque não vêem sempre a mesma paisagem e o mesmo rio (Sim! Sim! Sim! Entendam aqui a ironia pesada que estou fazendo, você que conhece a paisagem da cidade desde esta época e conhece nosso velho Cachoeira). Que contradição feia, professor!

Há uma regra básica da Lógica (e nem precisaríamos recorrer a ela, pois qualquer pessoa com um raciocínio razoável compreende) que afirma que, se encontramos um único caso que negue uma afirmação, esta é falsa. Ou seja, se ele afirma que “todo morador do campo que veio do interior de SC, PR e RS é conservador” eu afirmo que conheço um – e nos basta um só – desses que não é conservador. Ou seja, o argumento todo dele cai por terra. Um exemplo para ficar bem claro: alguém afirma “todos os cisnes são brancos” (pois ele só havia visto cisnes brancos) e existe um, mesmo que só um, cisne negro, portanto a afirmação é falsa.

Afirmações generalizantes são, por excelência, comprometedoras – mas aqui temos afirmações categóricas. Mas, depois de seguir o tal professor no twitter, não me admira que ele tenha dado essas declarações. A reportagem, contudo, continua pois o jornalismo é uma prática imparcial, como todos sabemos. Nos é apresentada uma outra autoridade, também professora e cientista social da mesma universidade, que diz que Joinville não é tão conservadora assim e justifica: elegeu, anos atrás, um prefeito do PT. Lembram do ovo e da galinha que citei no último texto? E voltamos ao dualismo que para estes dois cientistas sociais (que devem ter algum renome na cidade…) é claro e evidente: votou no PT é “progressista” (nas palavras da professora temos, finalmente, um adjetivo para aqueles que não são conservadores), votou no PSDB é conservador. Você aí, meu amigo, que já votou nos dois… abrace uma crise existencial, a gente deixa.

Como se não bastasse, a professora diz que os cidadãos são progressistas quando se trata da economia (mas não argumenta) e interpreta as diferenças nas duas eleições ao apoio do senador Luiz Henrique da Silveira. Algo mais ou menos assim: o joinvilense vota em quem o atual senador mandar (para quem não sabe, LHS já foi prefeito da cidade por duas vezes e foi governador do Estado). Além de conservador, o joinvilense é boi mandado do Luiz Henrique da Silveira.

Há tantas coisas que se auto-evidenciam no discurso destes professores e justificam minha revolta. Os “joinvilenses”, na fala do professor, são os que fundaram a cidade, e estes têm valores e princípios louváveis – pois não são conservadores. Sim, o conservadorismo aqui é implicitamente negativo e ponto final. Todas as pessoas que moram em Joinville sem terem seu vínculo familiar (e de sobrenome, coisa que é, ainda hoje, praticada na cidade) ou de origem com os primórdios da cidade, não é joinvilense. Aí há xenofobia explícita – de dar inveja ao parodiante “fora haole” da Ilha de Santa Catarina. Há uma parcela da sociedade joinvilense que não considera “joinvilense” aqueles que para cá vieram, como meu avô. Sim, meu avô é nascido no interior do Paraná (vê só, não era do campo, era da cidade e não gostava do lugar onde vivia) e veio para Joinville exatamente entre as décadas referidas pelo professor. Tenho cá pra mim, tomando meu avô como exemplo, que uma pessoa que se sente insatisfeita com o lugar onde vive, que está no interior e se arrisca, arrisca tudo o que tem, expõe a si e a sua família aos dissabores de uma mudança tão radical (ainda mais naquela época em que as distâncias não eram suprimidas como hoje) em busca de um emprego melhor, de condições melhores de vida, de estudo, de possibilidades, não é alguém que se possa, imediatamente, ser considerada “conservadora”. E meu avô se considerava, com muito orgulho, joinvilense. Casos de xenofobia em Joinville não são raros. O próprio prefeito do PT que foi citado referiu-se a um residente de Joinville que se considera joinvilense como se assim não o fosse e que não deveria intervir na cidade – o vídeo foi divulgado na internet. Por isso fiz questão de dizer, linhas acima que conheci um morador de Joinville que acredita na que viveremo uma ditatura cubana em breve – morador porque ele não é nascido aqui, mesmo que aqui trabalhe e tenha sua família há anos que se perdem no tempo. Meses atrás eu tive o desprazer de conhecer uma pessoa no twitter – um machista e ignorante da pior espécie – que morava em Joinville e se considerava tão joinvilense, apesar de manter o orgulho de ser um gaúcho do interior, que me xingou pacas (inclusive me acusou de “manezinha” – para relembrar a rixa chata -, gente, sou curitibana, tá? Quando forem xingar, xinguem direito) porque acompanhou uma conversa minha com um outro joinvilense (nascido em Tubarão!) sobre os problemas da cidade. O tal joinvilense-gaúcho era daqueles que não aceita que falem qualquer coisa da cidade-exemplo do Estado. Volta e meia me deparo, na minha TL, com menções a essa criatura e dá deprê porque me lembro que pessoas assim existem.

Alguém já se perguntou o que seria de Joinville sem aqueles que vieram de outros Estados e até de outros países? Sei lá, o único joinvilense ilustre que conheço que é daqui mesmo é o Juarez Machado, eu acho. Vejam só que curioso, Carlito Merss, o prefeito do PT, é de Porto União (interior de SC). Luiz Henrique da Silveira é de Blumenau. Ambos, então, são conservadores! Está explicado porque o joinvilense elegeu, extraordinariamente uma vez, um candidato do PT, não foi a tal “parcela progressista” da cidade – deve ser lenda, professora. E o Luiz Henrique, evidentemente, é conservador porque não apoiou o Lula em 2006 nem a Dilma em 2010. Mas, pera, o PMDB é o vice da Dilma. Será que entre o dualismo do ovo/PSDB e da galinha/PT há um meio, a casca talvez, que é o PMDB nas relações políticas?

A imprensa está aí, prestando cada vez mais desserviço ao público. Na contramão, temos que estar cada vez mais com as orelhas em pé. Porém, o que me revolta é ver análises rasas e até preconceituosas como essas feitas por professores que se gabam (e como se gabam, no caso do professor) de terem os diplomas e currículos que têm. E, pior, estão em sala de aula. Estão influenciando e manipulando (sim, num sentido muito negativo) as mentes dos alunos que estão ainda em formação intelectual. Muitos alunos, como eu comentava no post anterior, não têm boa formação em casa, não fazem boas leituras, e são cada vez mais desincentivados a ter consciência crítica das coisas. Os professores não ensinam ou estimulam, doutrinam. E aí, presidente Dilma, vamos desmoralizar as Ciências Humanas e Sociais mesmo – nem que seja para espantar um perigo.

Para alunos do Ensino Médio, na disciplina de Filosofia no segundo ano, eu sempre digo que vamos desenvolver a crítica e que, para isso, temos que superar o senso comum e nossas prisões (religiosas, familiares, ideológicas, etc.). O primeiro ano serve como um primeiro momento de contato dos alunos com a Filosofia, contato este difícil, pois eles só vêem Filosofia depois de oito ou nove anos na escola – qual é, então, a importância dela agora que eles estão quase saindo? Despojar-se de preconceitos, princípios, dogmas e do senso comum é um exercício árduo que brinda com um descortinar de novas impressões e sensações – é mágico. É um processo. Causa um alvoroço, é verdade. Mas faz pensar – e não vejo a Filosofia com outra “finalidade”.

Sei que não é, de modo algum, o objetivo de um texto do A Notícia de poucas e pobres linhas provocar a reflexão das pessoas. É, no mínimo, tendenciosa ao querer explorar a relação do eleitorado joinvilense com o partido que ele elege. Não quer nem ao menos levantar a discussão sobre como vivemos numa democracia que uma cidade inteira elege um presidente que não é aquele que vai governar por quatro anos. Que esses não são os objetivos da imprensa a gente entende. Mas ver dois professores das Ciências Sociais partirem para teses preconceituosas, limitadas e estúpidas é lamentável e, sim, revoltante. Não foi a primeira vez que conheci legítimos joinvilenses das Sociais com mentalidades que alimentam dualismos, preconceitos e xenofobia. Eu sempre disse que o problema de Joinville (vejam, falo da cidade) é a mentalidade dos joinvilenses (e, pelos exemplos, joinvilense é um termo que pode ser bastante expansível, né?). Diante de um texto de jornal corroborado por professores locais e relembrando certas coisas e discursos, tenho um vislumbre de onde vem esta tal mentalidade à qual me refiro.

Desejo, por último, dizer que conheço joinvilenses da melhor espécie. Na minha família a maioria é joinvilense. Meu irmão era um legítimo joinvilense. Meu avô e minha avó que para cá vieram há tanto tempo se consideravam joinvilenses. E eu sei que foram pessoas como eles que fizeram desta a tal maior cidade de que tantos se orgulham. Como se orgulham das suas origens alemãs. Orgulho, se bem pensado, não faz mal. As mentes pequenas é que fazem mal, principalmente quando permeadas por intenções da pior espécie. Xenofobia e preconceitos fazem mal. Dualismos categóricos fazem mal.

Eu imagino que bem estaríamos se joinvilenses considerassem e respeitassem os joinvilenses. Até eu, que não tenho nada com isso, ficaria feliz – nem que fosse pelos meus avós.

Ps: obrigada aos meus alunos queridos por eu nunca mais conseguir falar em “senso comum” sem dar umas gargalhadas.

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