Ouso perder-me no bairro ao lado
com placas de ruas sem nomes
Perder-te, meu desatino
“O que é: o amor?”
Invento a resposta no meu sorriso
assim da verdade te desvio
Aos olhos que piscam a cada esquina
desejos pelos despojos do meu corpo
desprezo: lhes dedico
Amor: sabe bem
quem com esmero o jardim mantém
e os agradeço pela boniteza do gesto
Amor: explico-te
é o perfume dos jasmins
e das damas da noite
em incansáveis Primaveras
Apaixona-me no meu exílio
Dá-me teus desejos sinceros
nessas ruas onde nunca nos vimos
Quero-te: vem; e será sábado.
Deixe um comentário